sexta-feira, 31 de julho de 2009



Poemas de Caio Negreiro

era manhã
a calçada iluminou-se
com as lágrimas do ipê
no autdoor
a ponta do espinho
Eu não Te Amo
a grande arte
fazer versos
em lápide
lição
aprendi en fim
todo poema
vem de um poço sem fim
a dor
vem da alma
custa existir
sol de verão
na lagoa
o beliscar da isca
sem agonia ou dor
vende-se tempero na praça
vida leve brisa
no fim da tarde
a sol imita a vida
aborto na noite infeliz
2 de novembro
no centro da cidade
a solidão
O poema curto
Não cabe no livro
O plano é o autdoor


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